Decisão sobre a FIV

Retorno ao médico:  29/10/2012

Retornei ao médico assim que peguei o resultado da histero e dos outros 17 exames que o médico pediu. Obviamente vi todos os exames antes e entendi que estava tudo normal, a não ser pela alteração no CA 125 que comprovava a bendita (e benigna) endometriose.

Como fiz um "trabalho extenso de pesquisa" sobre a histero abri o exame e tentei interpretar o laudo da médica. Aparentemente estava tudo bem. Todas aquelas palavras estranhas davam a entender que minhas trompas estavam boas apesar de uma delas estar "repuxada" e a outra um pouquinho inflamada.

Esqueci que pra ser ginecologista tem que estudar mais de 10 anos. Engano meu. Minha trompa direita não tem permeabilidade e a esquerda está bem amarrada. A probabilidade de uma gravidez natural é de 5%, contando com a ajuda de Deus.

Nesse dia levei a família toda ao consultório (que se resumia  ao meu marido, minha irmã e eu, rs)

Foi ótimo poder contar com os dois naquele momento.

Doutor Rodrigo com sua atenção habitual explicou tudo detalhadamente e, num otimismo de dar inveja, me disse que engravidaria ainda este ano.

Meu útero está aparentemente perfeito, os ovários ainda estão preservados e tenho apenas 31 anos. E a idade é um fator decisivo!

Agora pelo menos tínhamos um caminho: a Fertilização In Vitro (FIV).

Nesta consulta Dr. Rodrigo informou o passo a passo da FIV e o que me deixou mais desesperada é que em um determinado dia terei que escolher quantos embriões serão transferidos para o útero.

Decidimos juntos que faria o tratamento no mês seguinte (novembro/2012).

 

Saí do consultório feliz por saber o que tinha que fazer mas apreensiva em relação ao resultado, aos custos e  à possibilidade de ter gêmeos.

Agora era esperar meu próximo ciclo para iniciar com a medicação.